Dizem que o primeiro registro do termo “cidade maravilhosa” foi no jornal A Notícia, em 1908, cunhado carinhosamente por Coelho Netto, escritor (cronista, folclorista, romancista, crítico e teatrólogo), político, professor e membro da Academia Brasileira de Letras onde foi o fundador da cadeira número 2.
Cidade maravilhosa,
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!
No entanto alguns pesquisadores afirmam que a expressão já havia aparecido em 1904, no jornal O Paiz, em época de Carnaval. O fato é que o compositor André Filho a consagrou com uma marchinha no ano de 1934 sob o arranjo musical de Pixinguinha e gravada por Aurora Miranda. Cidade Maravilhosa tornou-se o hino do Rio de Janeiro!
Berço do samba e das lindas canções
Que vivem na alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente
Com simplicidade e muita força, não há lugar no mundo em que os brasileiros não se sintam representados quando se ouvem os primeiros acordes, sempre gerando alegria, união e pertencimento.
Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz
Fonte: livro A Cara do Rio, de Ricardo Amaral e Raquel Oguri